Ritmo: Rasguido Double
Letra: Gaúcho Guapo (Genésio)
Música: Paullo Costa
Porto Alegre
No galpão um corpo inerte
À luz de quatro candeeiro
Silêncio dos companheiros
Em ronda de despedida
A tristeza sobressai
Quando um campeiro se vai
Tropeando a própria vida
Uma carreta encostada
Porque o campeiro se foi
O cusco a junta de boi
Legados ao abandono
Suas pilchas de valor
Laço, mango e tirador
Amanhã trastes sem dono
O vento frio anuncia
O final de uma tropeada
Uma carona empoeirada
Cobrindo bastos e bacheiro
Aperos freio e bucal
Fica solto um bagual
Quando se vai um campeiro
Apagou o fogo de chão
A poeira cobriu o catre
Cambona cuia de mate
Sem erva pra chimarreada
Em tudo uma lembrança
Do campeiro que descansa
A derradeira tropeada
Naquele rancho campeiro
Um silêncio de tapera
Orvalho de primavera
Nos olhos de quem lhe amou
Um vermelhão no poente
Fazendo crer aos viventes
Que a natureza chorou
Violão: Maurício Marques
Violão: Osmar Carvalho
Acordeon e vocal: Beto Caetano
Vocal: Adílson Carvalho
Vocal: Sidnei Vargas
Baixo: Danilo Kuhn