(Adilson Moural)
Intérprete:Adilson Moura
De vez em quando a saudade é um tiro,
Me ajuda a sorte se ainda respiro;
Enfrento a morte se o amor me abraça,
Longe da amada a vida é uma ameaça.
De nada vale a natureza imensa
Clarear meu dia no canto do galo,
Se quem eu quero nem sequer “me pensa”
E nunca ouve o que sinto e falo.
É duro o trote na solidão da campanha,
Agente apanha do frio do silêncio;
Queimando lenha num fogo bonito,
Sobra a incerteza prá matear solito.
A paz do campo contamina o tempo,
Que vagaroso, insiste e nunca passa;
Sonho meu rancho pobre, mas com ela;
Que outra maneira o mundo vai ter graça?
Guitarra: Rodrigo Souza
Teclado: Mirio Ross
Sax Alto: Alexandre Rosa
Violão: Adilson Moura
Arranjo: Rodrigo Souza