Milonga
Letra: Luiz Coronel
Música: Lenin Nuñes
Intérprete: Lenin Nuñes
De tanto deixar a vida
Perder razão ou sentido
Tu sentes as mãos vazias
E o coração dividido
Já não pões os pés no chão
Nem aqueces a chaleira
Não sentes o aroma do pão
E o perfume da madeira
Se já não te reconheces
Entre a plantação e o rebanho
Não és pássaro nem vento
Distante sozinho estranho
Ouve a guitarra do amigo
Seus causos e cantilenas
O mundo diz muito pouco
Nesta floresta de antenas
Faz a viagem de tua infância
Aos arrojos, pescarias
Cavalga pelos atalhos
O claro sol da alegria