Letra: Claudio Martins
Música: Carlos Catuípe
Intérprete: Carlos Catuípe
O poeta vive, o potea canta
O poeta encanta quem sabe ouvir
O tempo passa num giro lento
Vem o momento dele partir
O poeta chora quando alguém sorri
O poeta ri de alguém que chora
O poeta adora o mundo feio
O poeta veio e foi embora
O poeta pensa nas pobres almas
Nas horas calmas ele se agita
O poeta grita para o mundo surdo
E no absurdo ele acredita
O choro, o canto, a dor, a alegria
Nessa magia de incerteza
A vela acesa, acende outra vida
Como é comprida essa tristeza
O poeta nasceu de pé descalço
Viveu no encalço de um porvir
O poeta deitou e não tirou o sapato
O sono ingrato lhe fez dormir…
Meu verso bobo quase ladino
Prá esse menino, avô sacana
Tu não te enganas com esse verso louco
É o muito e o pouco. Á ti Quintana.
Violão: Catuípe Junior
Baixo: Gilberto Almeida
Teclados: Melina Gomes/ Mario Cezar
Violão e Voz Solo: Carlos Catuípe
Arranjo: Carlos Catuípe