Letra de Carlos Omar Villela Gomes de Santa Maria
Música de Piero Ereno de Sta Maria
Intérpretes: Ângelo Franco e Itá Cunha
Era o Pedro e o Maninho
Naquela grota sem nome…
Tomando uns tragos de vinho
E capando lobisomem.
Mais um gole, mais um trago
Mais um pito bem fechado…
Diz até que o próprio diabo
Se serviu de bago assado.
Quanto o touro mais malino
Quis fugir ganhando o mato…
Veio o Pedro e o Maninho
Mais ligeiro que dois gatos.
Foram só duas pechadas
E mais dois litros de vinho,
Que o touro de aspa virada
Já virou num terneirinho.
Era o Pedro e o Maninho
A milhão, lançante abaixo…
Quem venceu foi de focinho,
Que era rusga de dois machos.
Ao chegarem lá na sanga
Esses dois juram de pé:
Tinha um cão chupando manga
E assobiando um chamamé!
Quando o bafo dos caveiras
Se achegou por esses lados…
Vinha o Pedro e o Maninho
E os caveiras bem maneados.
Não adianta pataquada
Pra quem sabe dos caminhos…
E porque, bafo por bafo
Ganha o Pedro e o Maninho.
Que venham mil malabruxas
Numa carga, igual cometa;
Que a terra se rache ao meio
Num tendel de geada preta.
Tendo um garrafão de vinho
E algum pito bem fechado
Sei que o Pedro e o Maninho
Dão conta desse recado!
Arranjo: Coletivo
Violão: Felipe Barreto
Baixo: Miguel Tejera
Acordeon: Paulinho Cardoso
Bateria: Marcelinho Freitas
Violão e vocal: Jean Kirchoff