Na estradinha do tempo,
Pra quem anda sem apuro
Passado levanta poeira
Com ventinho do futuro
E o tempo nos vai tocando
Na vida-viagem do mundo
Com estações de presentes
Numa fração de segundo
E as curvas são os rebolos
Afiando cada viver
Sentando o fio do não-sei
Na estação do conhecer
A estação ali na frente
Galponeira, sim senhor
Fogo grande hospitaleiro
Com mate e computador
O tempinho sempre novo
Mas de velho é sábio, sábio
De amizade universal
Dando abraço “w-w”
E as lembranças no caminho
Vão gritando em bom som:
Que saudade das Barrancas
Que não tinham ponto com
Mas seguirá o telurismo
Costeando o rio Uruguai
Tocando marcas antigas
Numa gaita com wi-fi
Na parada de hoje em dia
De chegada e de partida
Com a placa em ferradura
E dentrto a maçã mordida