Canção – Rômulo Chaves e Nilton Júnior, de Palmeira das Missões e Santo Antônio da Patrulha/RS
De um jeito forte e intenso eu vi a luz
Por onde, antes, vi a alma se ferir…
Na adaga de amargura e escuridão
Havia dor, tirando a força pra seguir…
Se mesmo o dia, é feito luz e escuridão
E o sol ainda vê sombras adiante
E a noite, na insônia do escuro
Se entrega para a lua tão brilhante!!
Alma adentro também vão as metades
– O soturno e a claridade das estradas –
Mas nos cabe decidir por onde andar
Somos senhores do destino e da jornada!
Alternamos por momentos divisíveis
Onde a luz, até por vezes, enfraquece…
Mas entregar importância à escuridão
É dar valor que a tristeza não merece!!
De um jeito impassível o escuro
Deixou o olhar perder-se no caminho…
Porém, a luz jamais nos abandona
Clareia as flores revelando espinhos…
Jardins a florescer felicidade
Pra serem vistos, plenos no clarão
Das almas que acendem sol por dentro
Buscando força pra luzir na escuridão!
Maria Helena Anversa – Intérprete
Zé Alexandre – Intérprete
Nilton Júnior – Piano
Dhouglas Umabel – Violino
Lucas Kindel – Cello
Anelise Kindel – Oboé