Letra: Renato Júnior
Música: Cássio Ricardo
Interpretação: Renato Júnior
“É impressionante como num mesmo lugar
Pode-se encontrar pessoas tão diferentes…
O gordo, o magro, o feio,
o belo, o reto, o torto,
negro, branco e amarelo…
Todos, iguais perante a lei… é iguais!!!
Todos vizinhos neste…
como diria Severino… é difícil Brasil!”
Seu “doto” peço desculpa
Por entrar neste recinto
Eu, um homem mal vestido,
Frente a um senhor tão distinto.
Mas é preciso que alguém
Lhe conte as novidades!
Quem vive no andar de baixo
Hoje é só felicidade!!
As “cosa” vem melhorando
A “fartura” predomina
O pessoal anda “de varde”
Escorado nas “esquina”.
Água é “moda” do passado
Quero que o senhor veja,
Não há quem ande na rua
Sem latinha de cerveja.
O salário dá e sobra
O biscate é diversão
Com o suor do trabalho
Ninguém “passa” precisão
A saúde, hoje em dia,
Segue forte e renovada
Por ser tão eficiente
Faz “fila” nas “madrugada”, Seu “doto”!
Seu “doto” peço desculpa,
Por entrar nesse recinto
Eu, um homem mal vestido,
Frente a um senhor tão distinto.
Mas é preciso que alguém
Lhe conte as novidades!
Quem vive no andar de baixo
Hoje é só felicidade!!
Segurança, nem lhe falo,
Já bateram o martelo
Não há bandido lá foi
Só o poder paralelo.
Todo mundo se ajuda
Por caridade ou capricho
Tudo que sobra na mesa
Vira banquete no lixo
Então veja seu “doto’
Tudo agora é diferente
Não existe mais motivo
Pra viver longe da gente
Deixe o seu escritório
Aqui pertinho do céu
Hoje a noite vá lá em casa
Temos sopa de papel Seu “doto”!
Pandeiro: Giovanni Berti
Flauta: Luizinho Santos
Cavaco: Cássio Ricardo