Letra e músisa: Adair de Freitas
Intérprete: Adair de Freitas
Santana do Livramento RS
Quando meu verso transita pelas estradas da folha
Minh’alma não tem escolha, tem que contar seus segredos,
Aquele que vive “al pedo” de si mesmo é prisioneiro
E nunca terá luseiros pra iluminar os meus medos
Meu verso não é de arreio, nem manso de maneador
Não tem rancho ou parador, nem obedece sincero,
Não busca a volta do serro, nem estradas mais parelhas
E sempre murcha as orelhas, pra os “metido a Martin Fierro”
Ouve meu verso parceiro, que tem o cheiro de garras
Que rebelou as amarras, e se adonou do destino
Vive na alma das gaitas, tráz das guitarras a essência
pra ser caminho e querência, dos que nasceram teatinos.
Meu verso não tem bandeiras, é de quem quer escutá-lo
fala de amor e cavalos, grita por mais igualdade
Respeita muito a verdade, que muitos querem vencê-la
E voa rumo as estrelas, nas asas da liberdade.
Se teu destipo é ser livre, vai eampo a fora meu verso
Que o campo, teu universo, vive na minha canção
Não deixa o tempo ir embora, vai que a esperança te espera
Pra repovoar as taperas na magia da emoção
Guitarron e vocal: Volmir Coelho
Violão: Aurélio Leal e Robson Garcia