Letra: Ivo Ladislau
Música: Carlos Catuípe
Intérpretes: Carlos Catuípe e Cléa Gomes
Era o vento, o índio, as vacarias.
Depois os tropeiros, as sesmarias.
Foi se desenhando o coração,
Já antevendo as freguesias…
… então chegou o Açoriano,
Povoando caminhos.
O jeito doce do insulano,
Soube acariciar os espinhos.
Se foram os anos,
Procissão de fé.
Viva as cantorias,
E o arrasta-pé.
Muita tradição,
Amor por demais,
Neste muito alegre,
Porto dos Casais.
Há marcas açorianas,
Da lida até as folias.
No casario em linha,
Mil coisas por lembrar:
bordados, doçarias,
folguedos, o Pezinho…
Divino então reporta,
Um Terno a nossa porta…
Criança a brincar:
Sapata, o Passa-anel.
Ciranda-cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Baixo e vocal: Mario Gubert
Percussão: PC
Tambores de maçambique: Salgado e Mário Duleodato
Declamação: Romeu Weber
Violino: Ben-hur Benitz
Participação especial: Dança Casa dos Açores
Grupo Maçambique e Pérola Negra